Chutos e pontapés

9.2.13
Em Guimarães, pior figura do que a língua infeliz do português que gritou Messi, e que consumiu dois segundos do ego de Cristiano Ronaldo, fizeram os profissionais pés de muitos dos portugueses que todos os dias são mimados com chuteiras do melhor couro, relva da mais aparada, treino do mais científico, comida com peso e medida, duas horas de trabalho por dia. Mas é a vida, e jogadores há que, a partir de certa altura, imunizados pelo barulho das notas ou pela máquina de fazer silêncios dos clubes, e que não passando de futebolístas de artifício, mantêm um estatuto desafasado da habilidade dos pés.
Salva-se Ronaldo e mais dois ou três. É um ponto de partida. Para construir futebol não é preciso muito mais. É isso e estancar a contrafacção de jogadores da bola.

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